@ "A Loucura" de Bronzino, Angelo
Ele era uma pessoa afável, carinhosa, sociável, simpática. Todos gostavam dele, raramente dizia Não.
Não se sentia seguro da sua própria pessoa, fugia de responsabilidades, não gostava de liderar. Não corria em busca de nada e “objectivo” era apenas uma palavra que existia no dicionário.
As aparências tinham um peso circunstancial na sua vida, habituado a viver em função dos outros, o seu ego manifestava-se apenas com quem achava que podia dominar e por quem facilmente seria dominado, os pais.
Explodia ao menor ruído, gritava sem o menor pudor, era agressivo se não gostava de algo e depois refugiava a sua culpa e envolvia-se num orgulho fugaz onde dizia ter razão!
A ciência estuda com frequência estes traços de personalidade. São pessoas que vivem entre nós e que dizemos que conhecemos. São pessoas que amamos e que defendemos. São pessoas que nos magoam quando menos esperamos.
8 comentários:
Joana, Linda!
Essas pessoas, que amamos e nos magoam quando menos esperamos, não nos amam.
Conheci alguém assim, muito tarde concluí que não era doença... era... não amor.
Nunca mais o vi, dele consegui "libertar-me" para minha felicidade.
~*Um beijo*~
Joana:
Isso não é "amor" é prepotência! é machismo, truculência desmedida!
Às vezes há que libertar amarras e explodir!
Enfim cada qual sabe de si...
Felicidades!
Complicado...
O melhor mesmo é não viver experiências destas...
Bjs
O imprevisto está ao virar da esquina, aparece quando menos esperamos. Se não estivermos preparados podemos não saber lidar com a situação. Só sabemos mesmo quando experienciamos. Então teremos que descobrir um meio de libertação e agiromos em consciência
ando pensando nisso a uns tempos, e acredito realmente que o amor é uma doença ou um virus, escrevi sobre isso, esses dias...
Eu acho que as pessoas foram feitas pra magoar umas as outras, quando isso não acontece é porque algo está estranho..., gostei do seu texto.
;)
Infelizmente sei o que é ter alguém com essa personalidade na nossa convivência.
Entrei, li, apreciei, autentico e te digo "eu regresso para continuar a ler-te".
Bjnhs
ZezinhoMota
Numa escala que espero mais pequena, eu fui um desses personagens. Fui, porque mudei entretanto. Espero que permanentemente.
infelizmente não escolhemos de quem faz parte ou não da nossa vida se nós magoam é porque não os conhecemos e não nos merecem.
fica bem
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