Tinha no rosto a marca da vida,
Aquela que marca fundo
Sem pedir permissão
Levando sorrisos, olhares e verdades.
Tinha na mão o pão seco de outrora,
Vivia com o estômago cheio
Do cereal prometido no livro das emoções,
Aquele que se multiplica para quem precisa.
Voltou para a cama fria,
Que não o abandonava
Mesmo quando as dores eram certeiras
E os dias intermináveis.
Nos olhos levava restos de saudade
Ou talvez uma angústia gritante
De quem já nada tem a perder
A não ser a própria vida.
O Sorriso?
Partiu à muito levado pelo coração
Foi na vil esperança de trazer um futuro melhor
Mas não voltou e nada disse.
Permanece deitado até novos sons
O trazerem de volta ao mundo,
Porque a vida deixou de o ser
Quando o traiu com o coração.
Agora será tarde para voltarem,
Já não há sorrisos, nem vontades,
Foram também as esperanças
Ficaram apenas as cicatrizes profundas.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2006
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5 comentários:
Joana,
descobri o teu blog e estou comovida com a tua sensibilidade e maturidade.
Um grande abraço e continua a fazer a diferença e a escrever sobre coisas tão importantes como esta aqui deixada.
Ah... e outra coisa. Fico muito feliz por ter sido a primeira a comentar o teu blog.
A grande questão desta blogosfera é que o que está a dar é poesia ou erótica ou lamechas.
Mas não desistas...
O que já li do teu blog é muito bom. continua e um grande beijinho.
voltarei sempre
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